Max Holloway: A Bênção do Octógono

Uma história viva sendo contada round após round.

Não é à toa que Max Holloway é chamado de: o abençoado. Sua carreira no UFC foi construida com tanto esforço e dedicação, que para os que tem fé: sua ascensão até parece uma bênção divina

Só que a bênção não vem de vitórias fáceis ou de um talento inalcançável. Vem de algo mais raro: a capacidade de cair e levantar. De ser verdadeiro em cada luta. De entregar o coração, mesmo quando o corpo falha.

Neste post, vamos falar sobre a trajetória de um dos boxeadores mais experientes e respeitados de todo o UFC: Max Holloway. Um lutador que uniu técnica, volume e coração para construir uma das carreiras mais marcantes do MMA moderno.

Das Ilhas do Havaí ao topo do mundo

Max Holloway nasceu em Waianae, no Havaí, uma comunidade costeira conhecida tanto por suas belas paisagens quanto pelos desafios sociais. Era um ambiente difícil e cercado de causas sociais que na maioria das vezes não levava as pessoas para lugares tão bons na jornada da vida.

Sua infância foi marcada por dificuldades reais. O pai era dependente químico e abandonou a família cedo. Sua mãe, uma mulher dura e guerreira, cuidava de Max e de seu irmão mais novo praticamente sozinha, fazendo o possível (e muitas vezes o impossível) para manter a casa de pé.

Aos 15 anos, Max decidiu iniciar em uma academia de bairro de kickboxing e, em pouco tempo, ficou claro: ele tinha talento. Ele era esforçado e comprometido com o esporte, não deixava as dificuldades a vida o parar.

Treinava com fome. Literalmente. Muitas vezes ia para a academia sem ter o que comer, sem suplemento, sem patrocínio, sem nenhum incentivo externo.

O Início no MMA e a Chegada ao UFC

Depois de anos treinando em academias simples no Havaí, Max Holloway estreou no MMA profissional em 2010, com apenas 18 anos.

Em poucos meses, acumulou quatro vitórias seguidas no circuito regional, chamando a atenção pelo seu estilo agressivo, técnico e, principalmente, pela frieza dentro do cage.
Mesmo jovem, lutava com a calma de um veterano.

No UFC, sua estreia beirava o impressionante, cotado para lutar contra Connor McGregor, de ultima hora, Max com apenas 20 anos, não hesitou e aceitou sem pensar 2 vezes. Não foi uma luta fácil para Holloway, mas todos ficaram impressionados com sua resistência e ritmo.

Infelizmente ele acabou perdendo por decisão unânime, mas não desistiu por aí. Depois disso, começou uma jornada de evolução técnica absurda.
Com um foco quase obcecado em melhorar, Holloway passou a empilhar vitórias: Will Chope, Clay Collard, Akira Corassani, Cub Swanson

O reinado no UFC

Depois de entrar no UFC aos 20 anos como substituto, Max Holloway fez exatamente o que sempre soube fazer: trabalhou duro e lutou melhor a cada oportunidade.

Começou no card preliminar, lutando com pouco destaque e muito esforço. Entre 2014 e 2016, engatou uma sequência de vitórias que o levou ao topo do ranking dos penas.

Logo Holloway estava apto para disputar pelo cinturão contra Anthony Pettis em dezembro de 2016. Max venceu por nocaute técnico no 3º round.

A Era Blessed

Em junho de 2017, Max Holloway nocauteou José Aldo no UFC 212, no Rio de Janeiro, dentro da casa do brasileiro, e se tornou o novo rei dos pesos-pena.
Poucos meses depois, ele repetiu o feito em uma revanche, também vencendo por nocaute técnico.

Já campeão dos penas, Max decidiu se aventurar em um outro tipo de cinturão do UFC, um cinturão simbólico sobre espírito de luta: o BMF (“Baddest Motherf*er”**). Esse cinturão é sobre honra, sobre encarar qualquer adversário e não ter medo de ninguém. E ninguém descreve isso tão bem quanto Max “The Blessed” Holloway.

No UFC 300, em 13 de abril de 2024, ele subiu ao octógono contra Justin Gaethje, um dos strikers mais violentos da história do UFC. A luta durou 5 intensos rounds com socos bem encaixados e técnica de ambos os lados. E no último segundo do último round — com o cronômetro marcando 4:59 — ele chamou Gaethje pro centro do octógono e acertou um nocaute limpo, um dos mais icônicos da história do UFC.

Além do imaginável

A jornada de Max Holloway, não foi fácil, nela houve provações, desafios, derrotas e dor. Max Holloway não é só estatísticas, cinturões ou bônus de performance.
Ele é um lembrete de que a luta mais importante não acontece sob os holofotes.

No UFC diversos atletas não desistiram do seu sonho mesmo que a vida os empurrasse para o esquecimento. Ser um atleta é uma missão difícil e árdua, muitas vezes desvalorizada, fazendo com que as pessoa queiram desistir de seus sonhos e abandoná-los

A vida vai bater e te desgastar, mas é a sua resiliência e força de vontade que vai te levar ao topo. Não adianta fugir quando as coisas ficam difíceis. É nas adversidades que nascem os campeões.

Isaías 40:31 (NVI)

“Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam.”

Lembre-se: é melhor se arrepender de ter tentado, do que se martirizar por nunca ter tido coragem. A vida nos dá chances. Mas se não formos intensos, emocionais e determinados o suficiente para agarrá-las… talvez nunca mais tenhamos outra oportunidade.

Quando nos testam os limites e padrões, é aí que nos encontramos e crescemos. É nesse desconforto que evoluímos. É nesse fogo que somos forjados.

Se apegue no Senhor e confie, Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Então aprenda a fazer sua parte e confiar que Deus já fez suas maravilhas na sua vida.

Max Holloway, não desistiu, mesmo quando tinha tudo ´para nem ter começado. Apegue-se a história do “maior boxeador do UFC” e se inspire, lute e confie. Como Max Holloway confiou.

Eai, já treinou seu golpe fatal??

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